Chegamos á Santa Cruz , às 09:20 hs da manhã. A BIMODAL estava , como em qualquer hora e dia , lotada !!
Agora começa a saga , a última desta viagem , de encontrar um lugar para
dormir.
Lembrar que meus cartões de crédito estão bloqueados , desde La Paz , impossibilitando reservar acomodação com antecedência.
Lembrar que meus cartões de crédito estão bloqueados , desde La Paz , impossibilitando reservar acomodação com antecedência.
Tenho alguns endereços anotados , preferindo os mais próximos do Aeroporto de Trompillo , de onde tenho transporte para o Viru-Viru. Tem muita hospedagem nos arredores do Terminal BIMODAL , mas não seria prático para mim.
Resevei uma noite na Rua Isosog por 25 Bs a noite. 
Parece uma pocilga , mas é só por uma noite e para descansar a noite não dormida na viagem de Cochabamba até aqui , Santa Cruz. Um quarto só para mim !! Tem cozinha disponível para hóspedes e banheiro compartilhada. Não tem café da manhã incluído , claro. 
Cheguei lá mais ou menos às 10:30 hs.
Foi deixar as coisas e sair.
Vida que segue ... ainda com lugares a visitar em Santa Cruz ...
Na foto que segue , o Museu Histórico de Santa Cruz.
À tarde vou procurar acessar a internet e ir até o Centro Histórico , que não visitei quando cheguei à Bolívia , mês passado. Serão as últimas fotos aqui.
Conheci o Museu Histórico e a Igreja de La Merced.
Fiquei pouco no centro pois para mim , chegou aquele ponto em que "já está consumado". Tudo o que tinha que dar , já deu !!
Sem wifi , acessei a internet por 1,50 Bs , meia hora.
Depois fui ao TOBY e descobri que poderia ter utilizado o wifi gratuito lá , visto que eu fui cliente.
Fui dormir às 22:00 hs. Muito calor aqui em Santa Cruz de La Sierra ... saudades do meu ventilador !!
E uma mosquitada das boas ... ainda bem que o mosquito da dengue só atacam de dia ... lembrando que aqui está acontecendo um surto de dengue.
Mas não tem problema ... estou voltando para casa e , qualquer coisa , prefiro me cuidar no Brasil.
Amanhã devo ficar no alojamento 4 de ENERO , até a hora do check-out (12 horas) para seguir para o aeroporto.
Santa Cruz de La Sierra , 09 de fevereiro de 2012. Quinta-feira.
Acordei com o barulho da chuva forte lá fora , às 07:00 hs. Fiquei vendo vídeos do meu notebook , escutando música , arrumando a mochila para partir. Às fiz o check-out e deixei a mochila no alojamento para usar a internet.
Esta estava com o sistema fora do ar com previsão de regularizar às 13:00 hs. OK , acessei a internet e com a mochila , fui para o terminal de microonibus do Aeroporto de Trompillo.
Só tinha 15 Bs no bolso , onde 5 Bs estavam reservados para chegar a Viru-Viru. Uma moeda com a inscrição Estado Plurinacional da Bolívia foi guardada para minha mãe.
Cheguei ao terminal em Trompillo e me informaram que o próximo ônibus sairia às 15:30 hs. Como me sobrava tempo , resolvi entrar no Aeroporto de Trompillo para conhecê-lo. Hum ... tem wifi com acesso livre e na TV passava a programação da Rede Globo , Video Show e depois Vale a Pena Ver de Novo , com a novela ESPERANÇA.
Acabei ficando lá até 16:30 hs e não imaginava que o último ônibus para Viru-Viru , fora despachado nesta mesma hora.
A oficina de microonibus estava com a porta trancada. Mal sinal !!
Mas uma senhora , vendedora de lanches , falou que o último ônibus costumava sair às 17:00hs. Resolvi ficar lá e esperar. Mas o escritório havia fechado mesmo. Uma outra senhora , me vendo algum tempo ali parada , com mochila e tudo , perguntou se eu esperava por alguém.
Daí eu contei que tinha de ir para o outro aeroporto. E , detalhe , com o dinheiro contado. Se precisasse mais , teria de ir até uma casa de cãmbio.
Os taxistas ali parados me viram como uma presa fácil , mas não sabiam que eu tinha muito tempo para resolver o problema.
Meu voo só sairia às 03:40 hs da madrugada.
A mulher que me abordou disse que do Cristo pequenino nos arredores de Santa Cruz , era possível pegar ônibus para o Viru-Viru , um ônibus público comum , como o micro que eu procurava.
Era só tomar o onibus 71 ou 72 no segundo anel viário que é a Avenida Trompillo , e descer no Cristo , que eu já conhecia.
Soube depois que ali onde eu me alojei por esta noite , junto à Calle Isosog , no antigo terminal de ônibus da cidade , saia também microonibus para o aeroporto internacional. O valor deste trajeto é de 6 Bs , um boliviano mais caro que o de chegada ao país.
Asim consgui chegar ao Viru-Viru , trazer a moeda da mamãe e umas para guardar de recordação.
Até às 00:20 hs fiquei sentada , na internet.
O check-in começou 3 horas antes do voo ... estranho.
Que estranho mesmo ... mas depois até entendi o porquê.
Despachei a mochila grande , fiquei com a pequena. Detalhe: as coisas críticas como o chá de coca , as folhas de coca , o sal de Uyuni , a pedra pirita que ganhei do guia das mninas de Potosi e pedrinhas e as duas câmeras (oficialmente , entrei na Bolívia só com uma) vieram na bagagem de mão.
Uma burocracia e uma via cruces até o embarque.
No check-in deve-se apresentar a guia paga no valor de 25 U$D pelo uso do terminal aeroviário.
A bagagem de mão passa pelo Raio-X e a pessoa no detector de matais. Tudo normal.
Até ai , o que costuma acontecer mesmo.
Depois tem uma fila para entregar o papel da migração , recebido na entrada no país , e carimbar a saída no mesmo , além do passaporte.
Aí você entra na fila para que eles copiem o documento de identidade. Depois tem uma fila onde só os residentes entram ... uffa , não foi meu caso !!
Daí uma fila bem demorada , uma entrevista e revista pessoal (mulheres por uma policial feminina) , depois vem a de bagagem de mão , pelos policiais do anti-drogas.
Eles revistam minunciosamente , tudo , cada bolso , cada compartimento , da sua bolsa ou mochila ou maleta.
Perguntam o que é isso , o que é aquilo. Quanto tempo ficou na Bolívia , porque você foi até lá , quantos lugares conheceu , se tem família ou amigos lá , se tem filhos , qual a sua profissão.
O policial que me interrogou parecia não acreditar muito que eu passei um mês por lá , sozinha ... disse que eu era corajosa , MUITO corajosa !!
Perguntou o que era a massa branca que eu carregava e eu avisei que era o sal de Uyuni , que ele até provou para se certificar do que eu dizia ... era sal mesmo !!
Outras pessoas da fila tinham material ainda mais remexido e cheirado , na procura de drogas , pelos policiais.
Por fim , a revista pessoal , dentro de um quartinho , por uma policial. Apertando de tudo um pouco , não percebeu que eu tinha dinheiro dentro da meia , junto a parte alta da minha bota.
Disseram que aqui na Bolívia , todas as bagagens despachadas são inspecionadas , sendo comum que sejam devolvidas com fechos quebrados , assim como rodinhas , e ainda , com a ordem trocada do conteúdo interno.
Espero que tudo esteja por lá , não me importando , realmente , se eles fizeram tal fiscalização. O que poderia complicar , como disse , eu carreguei na bagagem de mão.
Ai entro no avião , assento 24F , abro a janelinha e percebo que as bagagens já haviam sido embarcadas.
Daqui a pouco olho de novo e vejo um cara carregando algo muito familiar. De porte médio , cor cinza , branca e vermelha .... minha mochila veio depois das demais malas e mochilas. Nunca passei por isso !! Um outro cara trouxe , igualmente , uma velise vermelha.
Como assim ... porque minha mochila veio separada ... o que aconteceu ...
Bem , o mais importante é que ela veio e embarcou no mesmo avião.
Ai veio a escala em Campo Grande ....
Ai veio o fim do voo internacional , em Guarulhos.
Pego depois de cinco horas de espera , um voo nacional para o Galeão , no Rio de Janeiro. Espero encontrar minha mochila no final da esteira , às 15:31 hs , hora que chegarei em casa !!!
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