Hoje é dia de Finados e, embora esta seja uma data onde já se costuma voltar os pensamentos para as pessoas que já se foram, este ano, por causa da Covid-19, ganhou uma representação diferenciada.
Não somente porque existem restrições no acesso aos cemitérios com limitação no número de visitantes Mas por que em todo o mundo, muitas, muitas das vidas perdidas pela pandemia, não permitiram uma despedida, digamos, adequada ou comum, do que é uma cerimônia fúnebre.
Ele morreu em abril de 1872, de complicações pulmonares e foi enterrado no Cemitério Municipal de Petrópolis.
Atribui-se a ele, a cura de um funcionário do cemitério que sofria de complicações gastrointestinais, necessitando de uma cirurgia.
Ele cuidava do túmulo da criança e teria, por isso alcançado a graça.
Outra versão é que o trabalhador teria pedido ao anjinho que ornava o túmulo, a sua cura.
A questão é que ele foi curado sem passar pelo procedimento cirúrgico.
O local passou a ser visitado, como santuário, para os mais diversos pedidos.
Me disseram que é o túmulo mais visitado no cemitério, durante todo o ano e , especialmente, no dia de finados. 
Muitas pessoas dedicam graças aos pedidos feitos diante do local de sepultamento do bebê.
O túmulo de Francisco José Alves Souto Filho está sempre bem conservado, ornado com doces e brinquedos.
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