quinta-feira, 10 de março de 2011

Ferryboat Prince of Girne...um capítulo à parte ...

Embora quando embarcasse da Turquia para a Ilha de Chipre , já houvesse comprado o tícket de ida e volta ou go and return (TL 115,00) , ainda na saída daquele último , tive de pagar uma taxa extra de TL 15,00.
Algo que só os turistas pagam , certo ?
O ferryboat de Prince of Girne merece um capítulo à parte ...



O pior é que eu já havia chegado no laço , na hora , passei quase meia hora ma fila para controle de passaporte e , lá pelas tantas , um oficial me fez sair do prédio , ir até uma outra construção para pagar a tal taxa.
Eu acho que nunca corri tanto , com medo de não embarcar !!
Problema resolvido e quase todos já embarcados , o barco não saia.
O boat que nos conduziu de Kyrenia , na Ilha de Chipre , para Tasucu , na Turquia , merece entrão um capítulo à parte.
Ele deveria se chamar , "O Vomitão" ou "Príncipe Vomitão" e não é pra menos. Não sei se , por ter saído com 40 minutos de atraso ou outra razão qualquer , tal embarcação tomou uma velocidade tão grande que , simplesmente , batia nas vagas , nas ondas , agitando demais o estômago dos passageiros.
Até eu que sou tremendamente resistente a este tipo de reação ; tenho que assumir que quase usei o saquinho preto. Aliás , o homem do saco não parava de atravessar os corredores para salvar o piso encarpetado do "Prince of Girne", verdadeiro príncipe "vomitão"!!
Aquele cheirinho , de longe , aquele som de quem está botando para fora o coração pela boca !!!
Ah ... quase embarquei naquela.
Coloquei um chiclete na boca , comecei a mastigar , baixei a cabeça no apoio para refeições do banco à frente. às vezes apoiava a cabeça na minha mochila , que é bem grande , e adormeci.
Por falar em mochila , as bagagens são levadas todas amontoadas na parte posterior do barco , vide a foto , a céu aberto. Nem fui louca de deixar o meu mundo , minha mochila lá. Vai que ...
Eram famílias inteiras vomitando unidas , permanecem unidas.
Mãe , pai , filha (tadinha da garotinha !!) ... um senhor chegou a deitar-se no chão da embarcação.
Quando levantei para ir ao banheiro , um desafio ... o barco estava numa velocidade tão alta que dava vontade de rir pela falta de estabilidade dos movimentos , mesmo segurando de cadeira em cadeira ... o corredor externo tinha uma coletividade de pessoas com expressões moribundas , sentadas e deitadas no chão ... parecia até uma enfermaria em campanha de guerra.
Mas mesmo com o mar saltando como cavalo , sob nossos pés , chegamos todos bem à Turquia.


A gente passa por cada coisa !!??!!

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