Eu estava ansiosa de chegar à Holanda e conferir esta história de bicicleta, de um país movido à "magrela".
A bicicleta é tão parte da cultura holandesa que é difícil de explicar pra quem está de fora.
É muito mais expressão cultural de holandesice do que qualquer moinho, tamanco ou tulipa.
Todos circulam no camelo, sem capacete.
Todo mundo não!!
Um dia , vi um rapaz de roupa esportiva, numa bike de marchas usando capacete. Depois vi duas garotas ... mas a maioria não usa.
E vi nenhum acidente envolvendo bicicletas ... ainda bem !!
Com mais de 400 km de ciclovias, Amsterdã é considerada o paraíso urbano para ciclistas.
O sucesso deste modelo é resultado de uma série de investimentos feitos nas últimas décadas.
Um caso que pode servir de exemplo para incentivar o uso das bicicletas no Brasil.
As bicicletas já eram comuns na Holanda desde o início do século XX, mas ganharam mais espaço nas ruas nos anos 70.
A crise internacional do petróleo, aliada a crescentes preocupações com o meio ambiente e o trânsito nos centros urbanos, incentivou muitos motoristas a trocar o carro pela bicicleta.
Desde então, as estatísticas mostram que o número de cidadãos-ciclistas vem crescendo a cada ano.
Segundo dados da prefeitura de Amsterdã, há mais de 550 mil bicicletas na cidade (85% dos cidadãos maiores de doze anos possuem uma) e um em cada três deslocamentos é feito sobre duas rodas.
Muitas vezes - dá uma peninha - elas são alvo de furto e acabam depenadas , ainda que presas em algum lugar por sua corrente de segurança.
Às vezes (o que é mais comum), levam a roda e deixam o quadro e o restante.
Outras vezes , muito mais raro , levam tudo , menos a roda na qual a corrente de segurança está presa. Aliás, a pessoa que prendeu a bicicleta assim, deve estar com a inteligência afetada , é claro.
O hábito de pedalar é estimulado por diversos fatores.
Investimentos pesados nas últimas décadas possibilitaram a criação de uma infraestrutura exclusiva para ciclistas.
Além disso, as redes ferroviária e metroviária permitem o transporte de bicicletas.
Eu estive por lá em 2011.
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